segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Múmia com crânio gigante encontrada no Peru

Renato Davila Riquelme um antropólogo que trabalha no Museu Privado Ritos Andinos em Cuzco disse que três antropólogos, da Espanha e da Rússia, chegaram ao museu para investigar as descobertas e concordaram que os restos “não eram de um ser humano” e que iriam conduzir mais estudos.

Por PAUL MILLIGAN – O Crânio tem um ponto fraco, é encontrado em crianças, mas também tem dois molares grandes, encontrados somente em seres humanos adultos. Três antropólogos concordam:  “Não é um crânio de um ser humano“. 

Um crânio alongado mumificado encontrado no Peru poderia finalmente provar que culturas antigas mantinham contatos com seres de outros mundos e suas visitas à Terra? 

A cabeça de forma estranha e desproporcional ao corpo – quase tão grande quanto o mesmo (20 polegadas) de 50 cm de altura apenas – tem confundido os antropólogos. 

Foi um dos dois conjuntos de restos mortais encontrados na cidade de Andahuaylillas no sul da província de Quispicanchi, no Peru.

Renato Davila Riquelme um antropólogo que trabalha no Museu Privado Ritos Andinos em Cuzco disse que três antropólogos, da Espanha e da Rússia, chegaram ao museu na semana passada para investigar as descobertas e concordaram que os restos “não eram de um ser humano” e que iriam conduzir mais estudos. 

Ele acrescentou: “Embora a primeira avaliação tenha sido superficial, é óbvio que suas características não correspondem a qualquer grupo étnico do mundo.”



Os restos de um globo ocular no soquete direito ajudará a determinar o seu DNA genético – e esclarecer a controvérsia se ele é humano ou não.

A segunda múmia encontrada está incompleta e tem apenas 30cm (12 inches). Falta-lhe um rosto e parece estar envolto em uma camada como placenta e em uma posição fetal. 



A explicação alternativa para a descoberta bizarra é que o crânio era deformado artificialmente como parte de um ritual tribal. A prática do alongamento do crânio – para significar a afiliação a um grupo ou status social – remonta a 9.000 anos.

Comum em várias culturas tribais de todo o mundo (como os maias, os nativos norte-americanos e aborígenes australianos), os estilos de moldagem da cabeça criava três grupos: plano, redondo ou cônico. Para atingir a forma desejada, a cabeça era envolta em um pedaço de tecido bem apertado.



No caso de achatamento do crânio, a cabeça era colocada entre dois pedaços de madeira. A técnica normalmente seria realizada em uma criança, quando o crânio ainda esta em formação e é mais flexível.

O tecido seria aplicado a partir de um mês após o nascimento e seria mantido no lugar por cerca de seis meses.

Fonte: DailyMail

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