quarta-feira, 26 de maio de 2010

Descoberta construção mais antiga do Peru


Uma praça circular do complexo arqueológico Sechín Bajo, situado no Vale de Casma, a nordeste de Lima, é a primeira edificação descoberta no Peru com 5.500 anos de antiguidade, segundo um grupo de arqueólogos peruanos e alemães.

"As descobertas feitas em Sechín Bajo, especialmente a da praça circular, mostraram que há restos de até 5.500 anos", declarou o diretor do projeto Sechín Bajo, o arqueólogo Peter R. Fuchs, citado pelo jornal "El Comercio".

Com essa descoberta, pode-se estabelecer que Sechín Bajo é mais antigo do que o complexo Caral, na costa norte do Peru, que com 5.000 anos era considerado, até agora, o de maior antiguidade.

O complexo Caral data da época de Mesopotâmia, Egipto e China, de acordo com os responsáveis por esse projecto localizado no Vale de Supe, 200 quilómetros a norte de Lima.
Fuchs disse que a antiguidade da praça encontrada, que possui de 10 a 12 metros de diâmetro, foi ratificada com até 25 provas de carbono 14.



A praça circular encontra-se rebaixada em pelo menos dois metros em relação ao solo e foi construída com pedras e adobes rectangulares. Teria servido como ponto de encontro para socializar as pessoas, explicou Fuchs.

A descoberta aconteceu há algumas semanas e coroou 16 anos de trabalho, iniciados em 1992, em Sechín Bajo, em busca dos primeiros sinais de uma civilização no Peru.

Graças a ela, pode ser possível provar que, no Vale de Casma (norte do Peru), desenvolveram-se as primeiras sociedades com centros cerimoniais, acrescenta Fuchs.
Outras construções também foram encontradas no local.



Numa delas, há um muro talhado com uma figura de traços felinos, chamada "Degolador", por ter uma faca numa das mãos e uma serpente na outra. Os pesquisadores disseram que este ícone se repete em diversas culturas no Peru, em diferentes anos.

"Aqueles que construíram Sechín Bajo tiveram um alto conhecimento arquitectónico e construtivo. Isso se vê claramente no tratamento aos materiais para que os edifícios fossem resistentes", destacou o arqueólogo alemão.

Também foram achados restos de um prédio de estrutura regular, cuja antiguidade não foi determinada, e que foi erguido como uma ampliação diante do crescimento da população.

Fonte: portalangop






Descobertos templos de 3 mil anos no Peru

Dois templos religiosos de cerca de 3.000 anos de antiguidade, período no qual se consolidou a alta civilização no norte do Peru, foram encontrados no complexo arqueológico Collud-Zarpán, cerca de 800 km de Lima, confirmou neste sábado um de seus descobridores.

As duas estruturas, que ficam no departamento (estado) de Lambayeque (norte), estão atualmente "separadas por cerca de 100 m de campos de cultivo modernos", mas "possivelmente estiveram antigamente unidos" e fizeram parte de um grande complexo cerimonial, declarou o arqueólogo peruano Ignacio Alva.
Os dois templos pertenceriam à cultura Cupisnique, que floresceu no litoral norte do Peru entre o segundo e terceiro milênio antes de Cristo, declarou Ignacio Alva, que esteve no comando das escavações em Collud-Zarpán no ano de 2007.

Com paredes de adobe de 150 m de comprimento por 70 m de largura, o templo de Collud é o maior das duas construções pré-Incas encontradas pela equipe de Alva.


Na construção de Collud se destaca uma escada central de 25 m de comprimento e 25 passos de altura, além de um mural colorido com representações de uma divindade da época.

"Esta deidade é uma quimera, uma mistura de felino, homem, aranha e ave, que é logicamente a deidade principal. Podemos dizer que é o deus aranha", declarou Ignacio Alva.

Alva relatou que em Zarpán foi encontrada a fachada de um templo menor edificado com pedras de 50 m de comprimento por 2,5 m de altura.



Collud e Zarpán pertencem ao período da consolidação da alta civilização em Lambayeque, enquanto o complexo limite de Ventarrón, no qual ano passado foi descoberto um templo de 4.500 anos, à etapa das origens das culturas desta região do norte do Peru.

Os três complexos (Collud, Zarpán e Ventarrón), que abrangem uma área de 40 km quadrados no total, faziam parte de uma antiga capital teocrática no vale de Lambayeque, "que era uma das maiores do litoral, de melhor capacidade hídrico e qualidade das terras", declarou Alva.

Fonte: Boletim ARPA

sábado, 15 de maio de 2010

Esculturas de 5 mil anos são achadas na Inglaterra

Mais de cem esculturas do período Neolítico foram encontradas no norte do país.

Centenas de esculturas pré-históricas foram descobertas por arqueólogos na região de Northumberland e Durham, no norte da Inglaterra.
Segundo os especialistas do English Heritage, o órgão de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural da Inglaterra, as esculturas datam do período Neolítico e foram feitas há aproximadamente 5 mil anos.
As rochas têm formas diversas, como círculos, anéis interligados e formatos abstratos. Uma das que mais surpreenderam a equipe de pesquisadores foi um painel encontrado a 300 metros de altura em Barningham Moor, no condado de Durham.

De acordo com Kate Wilson, especialistas em monumentos antigos do English Heritage, os arqueólogos ainda não decifraram o significado das esculturas encontradas pela equipe.

"Não sabemos quase nada dessa arte e essa é a parte estimulante da descoberta. Precisamos estabelecer agora como essa arte está relacionada com outros registros pré-históricos nessa região", disse.

Projeto

Richard Stroud, um dos voluntários que ajudou a descobrir o painel em Barningham, afirmou que a equipe ficou surpreendida com o que viu.

"Esperávamos descobrir apenas uma ou duas esculturas simples. No entanto, encontramos esse painel de tirar o fôlego, provavelmente um dos mais complexos já encontrados na região", disse.

"Há um grande intervalo de tempo e de civilizações entre nós e a sociedade que fez esses entalhos. Talvez jamais iremos entender o significado dessa arte", afirmou.

Arqueólogos descobriram milhares de exemplos de esculturas pré-históricas em rochas e pedras na região norte da Inglaterra nos últimos anos.

A equipe do English Heritage quer realizar projetos similares em outros condados ingleses, como o de Cumbria, no noroeste da Inglaterra.

"Temos certeza que ainda há muito a ser descoberto em Cumbria", afirmou Wilson.

A descoberta faz parte de um projeto de pesquisa de quatro anos realizado pelo governo em parceria com mais de cem voluntários treinados pelos especialistas.

Apesar de as esculturas não estarem dentro de cavernas, muitas delas são praticamente inacessíveis.



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