Os restos de 97 corpos humanos foram encontrados recheando uma pequena casa de 5.000 anos de idade em uma aldeia pré-histórica no nordeste da China. Os corpos eram de adolescentes, adultos jovens e adultos de meia-idade e foram embalados juntos na casa antes que ela queimasse.
De acordo com a equipe de arqueólogos que estuda a região, cerca de metade dos indivíduos tinham entre 19 e 35 anos de idade.
O terreno, cujo nome moderno é “Hamin Mangha”, remonta a um tempo em que as pessoas viviam em assentamentos relativamente pequenos, dependendo do cultivo e da caça por comida. A vila também contém restos de cerâmica, instrumentos velhos, flechas e lanças, o que dá algumas dicas sobre o estilo de vida da época.
Uma equipe da Universidade de Antropologia Jilin, na China, está estudando os restos pré-históricos, tentando determinar o que aconteceu com essas pessoas. Depois de muitas análises, a conclusão que chegaram é a de que elas morreram em virtude de algum desastre pré-histórico.
Outra possibilidade é que tenham sido vítimas de alguma praga impiedosa. Se foi isso, provavelmente a doença atacou e matou as pessoas de todas as faixas etárias muito rapidamente, sem dar tempo para que os sobreviventes enterrassem os falecidos como manda o figurino.
Os cientistas não especulam sobre qual doença pode ter sido.
As idades das vítimas em Hamin Mangha são semelhantes a de corpos encontrados em outro sítio pré-histórico, que foi previamente descoberto também no nordeste da China. Esta semelhança pode indicar que a causa de morte nos dois lugares muito provavelmente foi a mesma.
Ambos podem estar ligados a um surto de uma doença infecciosa aguda.
Fonte: livescience
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