sábado, 23 de abril de 2016

7 mistérios do mundo que podem ser resolvidos em breve

Quando a National Geographic Society (Sociedade da National Geographic) fez sua primeira doação de arqueologia a Hiram Bingham, em 1912, o cientista dirigiu-se a Machu Picchu com uma das peças mais avançadas de tecnologia da época: uma câmera panorâmica Kodak.

Mais de cem anos depois, os arqueólogos têm muito mais ferramentas para empregar, desde equipamentos de sensoriamento remoto a computadores tão poderosos que podem processar em um segundo o que levaria milhares de anos para os humanos desvendarem.

Sendo assim, o arqueólogo e membro da Sociedade Fredrik Hiebert prevê que muitos mistérios de longa data podem ser resolvidos em breve.

1. Descobrir cidades ou civilizações desconhecidas na América Central e do Sul


 
Os arqueólogos estão usando uma tecnologia chamada LiDAR (do inglês “light detection and ranging”, ou “detecção de luz e alcance”) para literalmente ver sob copa densa da selva em lugares como Honduras e Belize. O objetivo é localizar assentamentos que os pesquisadores não estavam cientes que existiam antes.

Por exemplo, ano passado, arqueólogos equipados com um scanner LiDAR descobriram as ruínas de uma cidade perdida nas profundezas da floresta tropical de Honduras. Essa tecnologia está inaugurando uma “nova era de exploração”, segundo Hiebert.
 
2. Encontrar o túmulo de Genghis Khan ou Alexandre, o Grande

Um mosaico descoberto no ano passado dentro de um
imenso túmulo no norte da Grécia.

Um mosaico descoberto no ano passado dentro de um imenso túmulo no norte da Grécia levou a especulações de que pertencia a um membro da família de Alexandre, o Grande

Tecnologia como um radar de penetração no solo permite que os arqueólogos olhem o que está no subterrâneo sem precisar cavar. Para o Projeto “Valley of the Khans”, a equipe de Hiebert está usando imagens de satélite para identificar os locais potenciais para o enterro de Genghis Khan e, em seguida, empregar o radar para determinar sua viabilidade.

“Essa é uma ótima maneira de examinar grandes áreas de terra em busca do que poderia ser uma característica relativamente pequena. Em última análise, é um jogo de números: quanto mais área que você é capaz de pesquisar, mais provável é de encontrar alguma coisa. Por que não a tumba de Genghis Khan? Ou Alexandre, o Grande?”, explica.
 

3. Entrar no túmulo do primeiro imperador da China



Os arqueólogos sabem a localização do local de enterro de Qin Shi Huang Di (aquele rodeado por Guerreiros de Terracota), mas o potencial de itens nocivos preservados no túmulo por mais de 2.000 anos torna os pesquisadores relutantes em abri-lo.

“As ferramentas de sensoriamento remoto podem nos dar uma ideia da estrutura interior e, eventualmente, teremos minúsculos dispositivos robóticos que podem entrar no túmulo e coletar dados com perturbação insignificante”, diz Hiebert.
 
4. Decifrar a linguagem da antiga civilização minóica

Phaistos, na ilha de Creta, foi um dos mais
importantes centros de civilização minóica.
Já passou mais de um século desde que a poderosa civilização minóica do Mediterrâneo foi descoberta. Ainda assim, os estudiosos não foram capazes de decifrar sua língua misteriosa, conhecida como Linear A.

“Até agora, temos mais de 1.400 exemplos de Linear A para estudar. E temos o Big Data em nossa caixa de ferramentas. Por que não colocar o Watson da IBM para trabalhar?”, sugere o arqueólogo, fazendo alusão a tecnologia de software e hardware de supercomputadores que poderia desvendar a linguagem.
 
Pesquisadores acidentalmente fazem descoberta arqueológica de milhares de anos no Cerrado brasileiro
 
5. Compreender a finalidade das linhas de Nasca



Os pesquisadores teorizaram várias vezes sobre a finalidade das linhas de Nasca: será que esses geoglifos elaborados no Peru representam constelações? Ou estão associados a fontes de água?

Nenhuma hipótese é conclusiva, no entanto. “Este é o caso no qual usar a análise de compu-tadores cada vez mais poderosos para triturar grandes conjuntos de dados geográficos e ar-queológicos seria muito importante”, afirma.
 
6. Recuperar um Neandertal intacto

 
Conforme o aquecimento global faz com que camadas de gelo e geleiras derretam nas ex-tremidades do planeta, fica mais provável que um Neandertal bem preservado seja desco-berto.

Hiebert aposta em tal achado, de forma parecida com o bebê mamute de 40.000 anos de idade encontrado na Sibéria.
 

7. Confirmar a presença Viking na América do Norte



Suposto assentamento Viking no Vale Tanfield na Ilha de Baffin
O aumento das temperaturas também fará geleiras revelarem seus segredos nas costas do Canadá. Hiebert crê que isso irá expor uma rede de assentamentos vikings que nos forçará a reescrever a “descoberta” das Américas.

“Já identificamos dois locais Viking nas Américas, e uma vez que entendermos melhor a natu-reza desses assentamentos, eu aposto que vamos começar a reconhecer mais deles ao longo da costa atlântica. Não é impossível de imaginar”, conclui. 

Fonte: NatGeo

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