terça-feira, 20 de setembro de 2011

Incríveis monumentos religiosos do mundo antigo

Mesmo quem não é religioso há de concordar que a crença em uma força superior, um Deus ou deuses, tem desempenhado um papel central na história da humanidade desde seu início até agora. Por isso, não é de se surpreender que algumas das estruturas mais monumentais de todos os tempos tenham tido funções religiosas.

Hoje em dia, tudo o que resta de muitas dessas construções são apenas ruínas. Outras edificações – como por exemplo o imponente Pantheon em Roma, Itália – foram construídas para deuses em quem a sociedade atual não mais acredita. Em todo o caso, confira a lista dos 10 maiores monumentos religiosos que ainda podem ser visitados:

1 – O COMPLEXO DO TEMPO DE KARNAK (EGITO)




Ok, todos nós sabemos que o apogeu do Egito Antigo ocorreu um bom tempo atrás, mas o início da construção desse complexo impressiona: século 14 a.C. – ou seja, há mais de 3 mil anos. O faraó Ramsés II foi quem ordenou a edificação dos templos de Karnak, que agora reúnem milhões de turistas na região da cidade de Luxor, ao lado do Rio Nilo. Considerado um dos maiores monumentos religiosos do mundo atual, o Templo de Karnak é composto por vários santuários esculpidos em rochas. O grande templo de Amon-Rá é a maior atração do complexo.

E se, a julgar pela fotografia, você achou o local um tanto familiar mesmo sem ter nunca chegado perto do Egito, há uma explicação. O Complexo do Templio de Karnak é um dos lugares mais procurados por diretores de cinema de Hollywood para rodar filmes sobre o assunto. O último da vez foi “Transformers: A Vingança dos Derrotados”.

2 – PEDRAS DE CALLANISH (REINO UNIDO)




As pedras de Callanish, localizadas na ilha de Lewis, a 468 quilômetros ao norte de Glasgow, Escócia, datam de cerca de 2.900 anos a.C. – ou seja, são ainda mais antigas que nosso número 1 na lista. O local foi construído aproximadamente na mesma época que outro lugar semelhante (e com certeza mais conhecido): Stonehenge. A grande diferença entre os dois está exatamente na fama. Enquanto Stonehenge é mundialmente famoso – e sempre lotado de turistas -, as pedras de Callanish ainda preservam a tranquilidade e a atmosfera do campo desabitado, como era no princípio.

Reza a lenda que as pedras são na verdade gigantes de origem celta que habitavam a região. Quando São Kieran chegou lá e os nativos se recusaram a ser convertidos ao cristianismo, o santo os transformou todos em pedra.

3 – ZIGURATE DE UR (IRAQUE)




Primeiro de tudo, “zigurate” é uma torre gigantesca, semelhante à de Babel, descrita pela Bíblia. Acredita-se que a de Ur, localizada no atual país Iraque, seja parecida com as descritas na mais antiga história escrita que possuímos hoje em dia: a Epopeia de Gilgamesh. Lá, o rei de Uruk, chamado justamente Gilgamesh, se orgulha dos templos poderosos por ele construídos. A epopeia data pelo menos do segundo milênio antes de Cristo.

O Zigurate de Ur, o primeiro construído na Idade do Bronze e reconstruído várias vezes desde então, é uma grande pirâmide achatada edificada para homenagear o deus Nanna. A estrutura visível hoje foi fortemente reparada por Saddam Hussein, embora possam ser notados pequenos danos sofridos ainda na primeira guerra do Golfo. Mesmo que o local ainda atraia poucos turistas, o zigurate certamente é uma das maiores maravilhas do mundo antigo ainda visível.

4 – AS PIRÂMIDES DE TEOTIHUACAN (MÉXICO)




Muito mistério envolve a cidade de Teotihuacan (que já foi uma das grandes maiores do mundo na sua época, cerca de 450 a.C.) e as pirâmides que lá se localizam. Não há um consenso sequer quanto ao povo que construiu e ocupou a região. O que se sabe é que a cidade e principalmente a região das pirâmides era muito importante e movimentada.

Duas grandes pirâmides, a do Sol e a da Lua, dominavam a cidade. Imagina-se que do alto dessas edificações eram organizados sacrifícios tanto humanos quanto animais. A grande “Avenida dos Mortos”, ainda hoje visível a quem deseja visitar o lugar, ligava as duas pirâmides, e depois seguia em direção ao templo de Quetzalcoatl. Indícios encontrados por estudiosos sugerem que a rua era utilizada em grandes festas religiosas, muitas delas relacionadas à morte – daí o nome pela qual ficou conhecida.

5 – DELFOS (GRÉCIA)




A cidade de Delfos teve um papel simbólico muito importante no mundo ocidental. Apesar de atualmente parecer menos monumental que os outros números da lista, o local outrora foi o centro do culto a Apolo (deus da luz, da música, entre outros) e respeitado por todas as cidades-estados gregas como um lugar sagrado. O complexo do templo, que incluía santuários e até estádios, agora se encontra em ruínas nas encostas do Monte Parnaso, mas continua sendo um ponto de encontro importante.

No passado, nenhuma questão importante do Estado poderia ser resolvida sem antes ser consultada a opinião do conselho do Oráculos de Delfos. Na hora de tomar grandes decisões, uma sacerdotisa conhecida como pítia, ou pitonisa, sentava-se acima de uma fenda na rocha sob o templo e inalava o que acreditavam ser “vapores divinos” (que na realidade eram apenas gases vulcânicos). A pítia então entrava como que em estado de transe provocado pelos gases e dizia palavras aleatórias e sem sentido – o “discurso do Apolo”. Os sacerdotes em seguida deviam interpretar os dizeres incompreensíveis aos demais. Hoje em dia, infelizmente não são emitidos mais gases sob o templo.

6 – BOROBUDUR (INDONÉSIA)




Esse monumento está em perigo. A estrutura budista datada do oitavo século (agora sim, depois de Cristo), que estava perdida na selva até meados do século 19, está numa área de risco de vulcões. A erupção mais recente, em 2010, cobriu o local com uma fina camada de cinzas, mas ninguém pode prever a intensidade do próximo acontecimento.

Enquanto continua firme e forte, Borobudur é composta de 56 mil metros cúbicos de pedra, arranjadas em seis plataformas quadradas. Existem 500 estátuas de Buda para oração. Os seis níveis formados por essas plataformas criam um caminho que deve ser seguido para se chegar ao topo. Mas a tarefa não é nada fácil: é preciso percorrer uma distância de mais de três quilômetros. No entanto, o caminho ainda oferece uma distração. Imagens sobre a lei do Karma e sobre a história da vida de Buda acompanham os aventureiros.

7 – AS CAVERNAS DE AJANTA (ÍNDIA)



Outra maravilha que ficou esquecida durante séculos. Contruída entre 200 a.C. e 600 d.C., as caverna foram redescobertas apenas em 1819 por um oficial britânico, John Smith, enquanto caçava tigres. Você ainda pode ver seu nome e a data da descoberta escritos a lápis nas paredes do local.

Foram escavadas 29 cavernas, algumas delas ricamente decoradas com belas esculturas e pinturas, consideradas obras-primas da Índia Antiga. Como parecia ser comum na época, a maior parte destes frescos contam a história da vida de Buda, enquanto outros oferecem uma visão clara sobre a vida dos povos antigos que habitavam a região na época em que as cavernas foram esculpidas.

8 – O PANTHEON (ROMA, ITÁLIA)




Localizado bem no centro da cidade, o Pantheon (que significa “todos os deuses”) é um dos mais bem preservados edifícios romanos. Originalmente construído com o intuito de prestar homenagens aos diversos deuses da Era Romana, o Pantheon foi convertido à Igreja Cristã no século 7. A estrutura atual é praticamente a mesma projetada pelo imperador Adriano no remoto ano de 126 a.C.

A fachada do edifício é um pórtico romano clássico, apoiado por colunas. A diferença do Pantheon é o seu interior. Além do seu formato arredondado, ele possui um buraco circular – o óculo – no meio de sua maior cúpula. A inovação foi planejada e posta em prática pelos próprios romanos antigos. O óculo foi pensado para ser a única fonte de luz, numa alegoria elegante a Deus. Em nenhum momento a luz toca o chão no interior da construção. A mensagem é que tudo o que nós podemos conhecer de Deus se dá por meios indiretos.

9 – O HIPOGEU (MALTA)




O Hipogeu, um monumento funerário subterrâneo característico do período pré-cristão, começou a ser construído no remotíssimo ano de 3500 a.C., aproximadamente. Trata-se do único exemplo de um templo pré-histórico a ser construído no subsolo. O espaço tem sido utilizado de diversas formas pelos diferentes povos que o ocuparam durante a sua história.

Atualmente, o Hipogeu é uma mistura de cavernas naturais e escavações. As paredes são suavemente esculpidas e têm reflexos de estruturas encontradas em outros lugares acima do solo em Malta. Uma curiosa câmara dentro do complexo possui um nicho arredondado esculpido na parede, permitindo que qualquer coisa falada dentro dela ecoe por todo o Hipogeu. Se você ficou com vontade de conhecer o local, precisa de paciência e uma pitada de sorte. Devido à preservação das pinturas no teto e da estrutura muito antiga em si, apenas 80 pessoas são admitidas por dia.

10 – GÖBEKLI TEPE (TURQUIA)




Se você achou o nosso número 9 antigo, o Göbekli Tepe (cuja tradução do turco para o português seria algo estranho como “montanha com umbigo”) é pré-histórico. Trata-se da mais antiga estrutura artificial já descoberta. O sítio arqueológico é composto por vinte estruturas circulares espalhadas por uma colina. O que resta hoje são pilares de pedra calcária decorados com desenhos abstratos de animais. Até agora, já foram encontradas representações de cobras, escorpiões, pássaros, javalis, raposas e leões.

Devido à remota idade do local – décimo milênio antes de Cristo! -, não foi ainda possível precisar se os monumentos em questão têm alguma natureza religiosa, apesar das evidências indicarem que sim. Caso se confirme que este foi um templo, então não há dúvidas de que Göbekli Tepe foi um dos primeiros locais dedicados à religião já feito pelos humanos.

Fonte: Listverse


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os Discos de Dropa

Foto obtida pelo Karin Robin
Evans durante uma expedição
em 1947.
As Montanhas Bayan Kara Ula, são uma das áreas mais isoladas da Terra. A cidade mais próxima é Lhasa, no Tibete, a uma distância de 640 km ao sul, por um terreno inacessível. Atualmente está habitada por tribos de gente muito distinta dos povos ao redor. Autodenominados Dropas (ou Dzopa) e os Han, não se encaixam em nenhuma categoria racial estabelecida pelos antropólogos.

Em primeiro lugar, são de pequena estatura. A altura média de um adulto é de um metro e vinte e cinco centímetros. São amarelos, suas cabeças são desproporcionalmente grandes, quase calvos e seus olhos são grandes e azulados, porém não de aspecto oriental. Seus traços são praticamente caucasianos, e seus corpos são sumamente delgados e delicados. O peso médio de m adulto é de aproximadamente 50 kg.

Legisladores Dropas



Esqueleto Dropa encontrado nas cavernas de Byan-Kara-Ula.

Em 1938, Chi Pu Tei, professor de arqueologia da Universidade de Beijin, conduzia alguns de seus estudantes em uma expedição a uma série de grutas que se entrelaçam nas montanhas de Bayan Kara Ula, entre as fronteiras de China e Tibet. Conforme entravam, deram-se conta de mais cavernas; era um sistema completo de túneis artificiais e despensas. As paredes eram quadradas e cristalizadas, como se o corte na montanha tivesse sido realizado com uma fonte de calor extremo. Dentro das grutas acharam sepulturas, com estranhos esqueletos. Estes esqueletos eram pequenos e delgados, e com crânios muito desenvolvidos.

A princípio se pensou, que as grutas havia sido um lar de uma espécie desconhecida de primata. Porém essa idéia se descartou ao encontra os esqueletos enterrados. O mesmo professor Chi Pu Tei disse: "Quem conhece algum Primata que enterra outro?”. Outros descobrimentos realizados nas grutas excluíram definitivamente a idéia de que estes eram de monos. Sobre as paredes havia pictogramas talhados do céu: o Sol, a Lua, as estrelas e a Terra com linhas de pontos que os conectavam. Porém faltava ainda o descobrimento mais fantástico de todos. Semi-enterrado, devido à sujeira da gruta, havia um disco de pedra, obviamente feito por uma mão de uma criatura inteligente. O disco teria 22,7 centímetros de diâmetro e dois centímetros de grossura, também tinha um buraco no centro, perfeitamente circular de dois centímetros de diâmetro. Dali surgia um sulco fino em espiral; havia caracteres escritos exteriormente. Este disco é datado entre 10.000 e 12.000 anos de antiguidade (muito mais antigo que as datações das grandes pirâmides do Egito). Entretanto não foi o único, no total haviam sido encontrados 716 pratos. E cada um com caracteres diferentes.

Os discos haviam sido etiquetados, junto com os restos dos achados da expedição, e guardados na Universidade de Beijin, desde o dia de seu descobrimento. No decorrer de vinte e quatro anos, outras pessoas haviam tentado decifrar as estranhas inscrições nos discos, porém sem êxito algum.

Foi o professor Tyson um dos que, em 1962 se interessou pela editoria dos discos, e se propôs a decifrar o significado destes. Ele e seus colegas descobriram que os sulcos espirais não eram simples desenhos, mas também, uma escritura incrivelmente antiga, gravada de algum modo desconhecido e de um tamanho quase microscópico. Se isto for certo, seria a escritura mais antiga do mundo, já que, como exposto anteriormente, os discos tem uma antiguidade de 8.000 a 12.000. Para começar, o professor, com ajuda de uma lupa, foi transcrevendo, minuciosamente os caracteres do disco para um papel.

Durante este processo, perguntas assaltaram o professor tais como: "Como pode um povo primitivo fazer uns discos tão exatos?"; "Como elaboraram uma escritura quase microscópica?” e "Quem eram e para quê fim produziram essas centenas de discos?". Uma vez que os caracteres dos discos foram copiados, o professor Tsum Um Nui e seus colegas começaram a árdua tarefa de tentar decifrar seu conteúdo. Finalmente, intercambiando desenho com palavras e frases, chegou a decifrar parte do código ou escritura. Feito isto, se dedicou a ordenar os discos, da forma mais coerente que pôde, e assim, fazer uma transcrição parcial. A história contada nos discos era simplesmente assombrosa.



Conforme ia estudando os discos de pedra, o professor anotava também certas perguntas como: "como pode um povo primitivo fabricar discos tão exatos na medida?", "como a escrita quase microscópica pode ser feitas na pedra?", "Por que foram feitos?", "Para que fizeram tantos discos?" e "Quem eram os seres que fizeram as pedras?" Depois de tudo copiado para papel, a equipe do professor Tsum Um Nui juntou tudo numa espécie de livro para depois tentarem traduzir o significado da estranha escrita. Foi uma tarefa muito difícil, uma vez que os símbolos não se parecem com nenhuma forma de escrita conhecida. E muitos das inscrições estavam apagados pela erosão, o que tornava mais difícil. E precisava colocar em ordem as pedras para poder ter certo sentido. Foi um processo demorado e nada fácil. Por fim, com muita dificuldade, fazendo suposições e imaginando significados, transformando alguns desenhos em palavras inteiras, ou mesmo frases completas, uma parte acabou formando uma suposta tradução plausível e lógica. 


Assim uma parte pode ser decifrada. Toda a tradução reunida pela equipe foi então traduzida para a escrita chinesa. Mas apenas uma pequena parte foi traduzida, a maior parte continua sem significado, na verdade ficou incoerente. A parte que pode ser traduzida é tão assombrosa que assusta pelo conteúdo. Tão assustadora que depois de traduzida foi recusada pela Universidade que se recusava a aceitar seu conteúdo. A Universidade de Pequim analisou suas pesquisas mas estimaram que os critérios de interpretação careciam de argumentação cientifica. Frustrado pela recusa de publicação, Tsum Ui Nui se exilou no Japão até sua morte, pouco depois.

Em 1965, inesperadamente, um artigo escrito pelo filólogo russo Vyacheslav Saizev, apareceu na revista alemã Das Vegetarische Universum, e na revista anglo russa, Sputnik, contando a história dos discos, sua composição, e um extrato sobre o que havia sido decifrado pelo professor Tsum Um Nui.

Segundo a publicação, os discos e as escritas somente poderiam ser feitos por meio mecânico e jamais poderiam sido feitos a mão devido a sua grande precisão. E isso há 10.000 a 12.000 anos atrás. O maior disco tinha 3 metros de diâmetro e o mais leve tinha 400 gramas. Após essas publicações, os cientistas chineses mostraram fotos dos discos Dropa que haviam sido feitos eram similares aos discos Bi, que foram encontrados aos milhares em várias regiões da China, principalmente na região sudeste. O governo sempre evitou a divulgação da descoberta de descobertas deste tipo, por isso pouco se ouvia falar sobre isso. Hoje em dia, ao se visitar a China, pode se ver e fotografar as pedras Dropa e pedras Bi em Museus. A diferença é que os discos Bi são pequenos, feitos de jade ou nefrita, com um pequeno orifício redondo ou quadrado no centro, e não têm hierógrafos como os discos Dropa. A maioria dos discos Bi é do período Neolítico (século XXX a.C.) e foram encontrados antes do período da dinastia Shang. Já os discos Bi datado depois da dinastia Shang tinham inscrições de dragões, peixes e serpentes e usados em cerimônias rituais. Já os discos Bi encontrados no período Neolítico estavam em tumbas, enterrados debaixo das cabeças ou pés dos defuntos. Nenhum disco Bi tem caracteres, nem sulcos em espiral como os discos Dropa.

Já os discos Dropa têm propriedades exclusivas com alta concentração de cobalto e outros materiais que conferem às pedras uma dureza maior do que normal. Mais uma peculiaridade que os torna tão especiais. Os discos Dropa são mais resistentes do que granito, indicam uma tecnologia avançada em um tempo tão remoto. Isso reforça ainda a teoria de que para gravar as pedras era necessário maquinário e tecnologia que não existia há 12.000 anos. Mais uma vez a única explicação seria equipamentos que teria sido trazida na espaçonave dos Dropa. E mais ainda pelo reduzido tamanho em que foram escritos. A parte ordenada e decodificada conta a história de uma máquina de viagem intergaláctica (nave espacial) que foi obrigada a pousar neste planeta, justamente nas montanhas de Baian Kara Ula. Os tripulantes interplanetários eram os Dropa (Na língua chinesa, no dialeto Mandarim se pronuncia Djo-Pah). Provenientes de um universo distante e também tendo seu transporte sido danificado, tiveram que fazer uma aterrissagem forçada. O local da aterrissagem foi exatamente perto das montanhas, e com a nave estragada, não podiam mais voltar. Sua máquina voadora estava por demais danificada e não podia mais levantar vôo e não encontraram aqui material para concerto. Teriam de ficar no planeta e tentar sobreviver. Parecia que não podiam se comunicar com o planeta de origem.

Assim os Dropa resolveram se refugiar nas montanhas. Havia machos, fêmeas e crianças. E viveram nas grutas e fizeram as galerias das cavernas, onde fizeram as inscrições na parede e fizeram os discos de pedra contando o ocorrido. Suas intenções eram pacíficas. Tentaram contato com os habitantes do planeta, mas não foram compreendidos. Os humanos que os viram os confundiram com demônios inimigos e armados de lanças os caçaram e mataram a maioria deles.  Pois a aparência dos Dropa era feia e repugnante. E causava temor aos humanos. Pois nunca haviam visto seres com aquela aparência e não compreendiam sua linguagem. Os confundiam com demônios das antigas crenças religiosas. Os humanos que os Dropa tentaram contatar eram os nativos da tribo Han, que também habitavam em cavernas. Mas em cavernas das montanhas vizinhas. Os Ham os consideravam inimigos que estariam tentando invadir o seu território. Depois de varias tentativas, finalmente os Han compreenderam através de desenhos feitos pelos Dropa e enviados para eles sem que vissem. Por fim, após diversas tentativas de comunicação, os Han conseguiram entender as finalidades pacíficas dos Dropa. Foram admitidos pelos Han e convidados ao seu território. Assim os Dropa sobreviventes puderam viver juntamente com os Han até que todos morreram e foram enterrados nas cavernas onde viveram. Seja qual for à verdade por trás das pedras Dropa, os estudiosos e pesquisadores continuam fascinados com sua existência. A alta concentração de cobalto e a alta dureza delas aumentam o mistério acerca destes objetos. Arqueólogos e Antropólogos continuam tentando saber mais do seu significado. A sua origem continua desconhecida.

As maiorias dos especialistas não aceitam a tradução feita por Tsum Um Nui, acreditando que ele foi influenciado por um dos diversos mitos que é sempre contado na China, onde contam que os antigos povos vieram de outras estrelas. Alguns mitos simplesmente contam que navios vindos das estrelas trazendo estranhos seres de barba branca e longa (é bom lembrar que os chineses não têm barba, no máximo tem barbicha e bigode), carecas e de olhos grandes vieram a terra e ensinaram a escrita, o cultivo do bicho da seda, as técnicas de cultivo, a utilização do fogo, uso de ervas curativas e criação de animais.  Depois voltaram para seus navios e voltaram para as estrelas de onde tinham vindo. Tsum Um Nui é a tradução para o chinês de um  nome em japonês. Outros continuam afirmando que as pedras dropas são a prova que os extraterrestres possam ter influenciado o progresso da civilização terráquea. Outros que a Terra era habitada por seres extraterrestres e sua cultura influenciou os humanos. E que as pedras Dropa seriam a primeira evidencia da sua presença no planeta.

Os chineses dizem que sua civilização foi fundada por Fu Xi ou Fu-Hsi (Taihao, Grande Luminoso e Paoxi), há cinco mil anos. Assim como em outras civilizações sua irmã, também era sua esposa, e tinha o nome Nu Wa ou Nu Kua. A ela é atribuída à criação da humanidade. É atribuído a Fu Xi a invenção da escrita, da caça e pescaria, do sistema de trigramas e hexagramas do Livro das Mutações (I-Ching). A disposição específica dos hexagramas, chamado de Disposição de Fu xi, é idêntica ao sistema de números binários (zeros e uns), introduzida na Europa e que é atualmente utilizado como a base de matemática moderna.

Fu xi, senhor dos céus, civilizador e sábio, dono de um grande conhecimento. Nu Kua, mãe da China e criadora da humanidade. Apesar destes grandes atributos, sua aparência não agradaria a maioria das pessoas: ambos tinham corpo de serpente, cabeça de homem (isso mesmo) e virtude de sabedoria. Em representações mais recentes, Nu Kua aparece com cabeça de mulher. Huangdi, imperador amarelo, considerado o primeiro soberano da China, veio do céu em um dragão. Ele tinha o poder da luz (sabedoria), e podia voar em seu dragão no momento em que bem entendesse, assim como o leitor tem seu carro na garagem. Seu dragão voava pelo céu em impressionante velocidade, o no fim, em sua grande despedida, o grande dragão amarelo o levou embora para céu, do qual nunca mais voltou.
e blog.



W. Saitsew, cientista russo em 1968 conduziu pesquisas nas pedras que revelaram certas peculiares. Foi ele quem descobriu a alta concentração de cobalto, e outros materiais. Estranhou que com a dureza do material conseguiram fazer inscrições sobre a pedra. Outro fato interessante foi ao verificar com osciloscópio, ficou num ritmo oscilante. A conclusão é que essas pedras são condutoras de eletricidade.

Particularmente, acredito que são fatos por demais destoantes, no que cerne a ordem cronológica do desenvolvimento da tecnologia, na civilização oriental. É um caso onde as evidências falam por si próprias, e acabam até mesmo por impedir outra interpretação (ou fuga de entendimento, frente a revelações tão bizarras).

É importante salientar que estes fatos ocorreram durante a revolução socialista na China e dada a grande tensão social e a intensa intervenção do Estado, vários dados coletados e discos desapareceram e nunca mais foram encontrados. É realmente triste perder as provas de tal revelação, ou será que oportunamente elas foram confiscadas, para manter o status quo da sociedade e permitir um estudo mais aprofundado do governo Chinês sobre tais evidências, em sigilo? Bom, a história nos mostra que nem sempre nos é revelado o que é real, e o que tornamos por real nem sempre o é. Assim, deixo livre a própria interpretação de cada um sobre o ocorrido, lembrando sempre de manter expandida nossa compreensão e interpretação sobre o universo que nos rodeia, a fim de evoluirmos juntos e podermos compreender um pouco melhor nossas origens e qual nossa função no cosmos. Cosmos e universo este que possivelmente ajudaremos a criar e construir em breve, tal como nos ajudaram a crescer e construir quando estávamos no princípio da criação de nossas sociedades.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...