sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Encontrados 650 tabletes cuneiformes babilônicos documentando 8.000 anos de história da Síria

Síria (Hasaka) - Descobertas arqueológicas no sítio de Tell Lilan, localizado a 120 km a nordeste de Hasaka, indicam a importância histórica do local, que remonta ao início do segundo milênio a.C.

O sítio está localizado em uma das principais rotas comerciais da antiguidade, que liga Capadócia, Ashur e os principados da Anatólia.

As escavações realizadas em diversos setores do sítio desde 1978 demonstram que a área foi liquidada pela primeira vez durante meados do 6º milênio a.C. e continuou até o final de 1800 a.C.

Expedições descobriram cerâmicas que datam do período Halaf (6500-5500 a.C.) e do período Ubaid (6500-3800 a.C.), além de potes em forma de sino que remontam ao período de Uruk (4000-3100 a.C.).

As escavações revelaram um importante assentamento humano que remonta à época de Nínive. Cerâmicas, copos amarelos serrilhados, pedestais de estátuas coloridas e panelas foram achadas no assentamento.

O sítio abrange 15 hectares durante a primeira metade do terceiro milênio a.C., e posteriormente testifica uma explosão súbita, em termos de população e desenvolvimento civilizado durante meados do terceiro milênio a.C. Durante esta época, uma muralha e um sistema defensivo foram estabelecidos para proteger as áreas de habitação em expansão, transformando o local de uma pequena vila à uma cidade de quase 90 hectares.

Um templo foi escavado a nordeste do sítio. Suas características mais distintas são as suas fachadas, colunas ornamentadas e torcidas, e um salão central rodeado por átrios nos lados oriental e ocidental. Cerâmicas, tabletes e selos cilíndricos cuneiformes foram encontrados no templo.

O castelo encontrado na zona inferior do sítio continha um arquivo de 650 tabletes cuneiformes escritos no dialeto babilônico antigo, neles haviam textos administrativos e econômicos, mensagens políticas e tratados que lançam luz sobre o desenvolvimento na área após a queda do cidade de Mari (c.a 1759 a.C.).

Segundo os textos encontrados em Tell Lilan e em outros locais, a cidade recebeu o nome Shubat Enlil, que significa "Casa de Enlil (Enlil é um deus antigo) pelo rei assírio Shamshi-Adad I. Antes disso, era conhecido como Shekhna, este nome foi utilizado novamente após a morte de Shamshi-Adad I em 1776 a.C. A cidade foi destruída pelo rei Samsu-iluna da Babilônia, em 1728, e permaneceu desabitado desde então. (SANA)

Fonte: Global Arab Network


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As Pirâmides da Bósnia

Escavações revelam que Bósnia- Herzegovina, nos Bálcãs, abriga a maior pirâmide do mundo. Suas características especiais a tornam um dos mais excitantes achados arqueológicos dos últimos anos.


Pirâmide Bósnia do Sol, com 220 m de altura, destaca-se no Vale das Pirâmides, localizado na cidade de Visoko, na Bósnia-Herzegovina. Seu nome é uma clara referência à pirâmide egípcia do Sol. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation).

Antigas pirâmides erguidas por civilizações já abocanhadas pelo tempo, com diversas câmaras, passagens subterrâneas e ‘maldições’, nos remetem diretamente ao Egito e sua sacralizada herança histórica. Mas isso está prestes a mudar. Arqueólogos da Bósnia-Herzegovina descobriram um vale de pirâmides na cidade de Visoko, perto de Sarajevo, a capital do país. A principal estrela do vale é a ‘Pirâmide Bósnia do Sol’, com altura de 220 metros.

Para se ter ideia de sua grandiosidade, são necessárias algumas comparações. A Grande Pirâmide do Egito tem ‘apenas’ 148 m, e a Pirâmide do Sol de Teotihuacán, no México, 74 m. Cada bloco da ‘nova’ pirâmide pesa aproximadamente 20 toneladas, o que a torna ainda mais impressionante.

O governo egípcio, preocupado com o teor da descoberta e de como ela poderia afetar o turismo no país, enviou um time de quatro especialistas para checar a veracidade dos fatos: o arqueólogo e egiptólogo Nabil Swelim , descobridor de quatro pirâmides, o geólogo Aly Barakat e os arqueólogos Soliman Hamed e Mona Fouad Ali, da Universidade do Cairo. Após 15 dias de estudos, a conclusão da equipe foi que a ‘Pirâmide Bósnia do Sol’ é de fato a maior do mundo.

Os cientistas mostram que a pirâmide data de 12 a 15 mil anos atrás. Mas material orgânico – mais precisamente pedaços de madeira – encontrado nos túneis foi datado entre 31 e 34 mil anos, segundo testes realizados no Laboratório Kiel, na Alemanha, e no Laboratório Gliwice, na Polônia.

Em entrevista à CH On-line o arqueólogo bósnio Semir Osmanagich, responsável pela descoberta, disse que “os resultados são impressionantes, pois mostram que havia atividade humana avançada na Bósnia no mesmo período em que engenhosos desenhos foram feitos na Espanha e na França, cerca de 32 mil anos atrás”.


Passagem subterrânea no vale das pirâmides. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation) Osmanagich conta que até agora eles descobriram apenas duas entradas para os túneis subterrâneos, que em um passado distante foram alagados, como mostram estudos feitos no local.

Geofísicos do respeitado instituto alemão LGA Bautechnik realizaram testes e encontraram 44 anomalias – passagens subterrâneas ou áreas pavimentadas – em todo o vale. 

Os pesquisadores também encontraram escritas entalhadas em rochas. Análises de especialistas húngaros certificam que os entalhes e as gravuras nos túneis subterrâneos em muito se assemelham a antigas escritas europeias, como o rúnico e o glozélico.

Outra característica que faz com que os cientistas envolvidos na descoberta a considerem como uma das mais excitantes dos últimos tempos é a dureza do concreto usado na ‘nova’ pirâmide.

Inscrições em rocha encontradas na Pirâmide Bósnia do Sol. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation) Segundo pesquisas feitas no Instituto de Materiais da Universidade de Zenica e no Instituto de Engenharia Civil da Universidade de Sarajevo (ambos na Bósnia-Herzegovina), sua dureza é quatro vezes maior que a do concreto moderno.

Além disso, a permeabilidade também é maior que a do concreto de hoje. Enquanto aquele tem uma taxa de absorção de água de cerca de 1%, o concreto moderno tem uma taxa de até 3%.

Pirâmides nos Bálcãs?



Alguns pesquisadores da área não aceitam a descoberta e argumentam que a existência de pirâmides na região dos Bálcãs é impossível. Isso porque não há qualquer registro de civilizações europeias que tenham tentado construir pirâmides em algum momento de sua história.

Eles consideram que as antigas civilizações da Bósnia-Herzegovina não eram capazes de construir estruturas colossais como pirâmides. E defendem que a estrutura apontada como “maior pirâmide do mundo” não passa de uma formação natural, sem qualquer interferência humana.

Os detratores da ‘nova’ pirâmide, com o apoio da Associação Europeia de Arqueólogos, encaminharam petições ao governo bósnio solicitando a suspensão das pesquisas. Mas uma comissão formada pelo governo do país para estudar o caso rejeitou as acusações.

“A descoberta ajuda a escrever novas páginas da história europeia e mundial”.

Verdade ou mentira, fato é que a discussão aventa novas perspectivas no campo da história e da arqueologia. Esse, aliás, é o ponto de vista da arqueóloga Mona Haggag, da Universidade de Alexandria, no Egito. Ela sustenta que “a descoberta ajuda a escrever novas páginas da história europeia e mundial”.

Ao ser questionado sobre o motivo de as pirâmides terem sido descobertas só agora, apesar de todo o aparato tecnológico da atualidade, Osmanagich diz que “ninguém viu o óbvio na frente de seus olhos talvez porque elas estejam encobertas por solo e vegetação, como acontece com outras pirâmides na China e Guatemala”, defende o arqueólogo.


Escavações no Vale das Pirâmides na Bósnia-Herzegovina. O fato de as estruturas estarem encobertas por solo e vegetação dificultou o trabalho dos pesquisadores e teria retardado sua identificação como pirâmides. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation).

Desde a descoberta, a pequena Visoko já recebeu mais de 1 milhão de turistas. Isso acabou levando à criação de um parque arqueológico no vale das pirâmides e de uma fundação responsável pelas pesquisas a serem feitas no local. “Ainda há muitos segredos a serem desvendados”, afirma Osmanagich.




Confira matéria da abc (Inglês sem legenda)


MAPA
Pirâmide Visoko Mapa





domingo, 16 de janeiro de 2011

John Marco Allegro

John Marco Allegro (17 de fevereiro de 1923 - 17 de fevereiro 1988) foi um arqueólogo e estudioso dos manuscritos do Mar Morto Controverso. Ele estudou línguas semíticas na Universidade de Manchester e dialetos hebraicos na Universidade de Oxford.

Allegro publicou uma tradução do manuscrito de Cobre dois anos antes da versão oficial publicada por Józef Milik. Ele é mais conhecido pelo seu livro The Sacred Mushroom and the Cross (O Cogumelo Sagrado e a Cruz), no qual defende que "Jesus" nos Evangelhos era na verdade um código para um tipo de droga alucinógena, o cogumelo Amanita muscaria e o Cristianismo o produto de um antigo culto baseado em sexo e cogumelos.

Embora reconhecido como iconoclasta, seus estudos sobre os manuscritos do Mar Morto ainda são respeitados pelos seus pares.

Citação:

"Os estudiosos que examinaram os Manuscritos do Mar Morto nunca disseram o que havia no texto. Eram eles, de fato, sacerdotes, sobretudo Jesuítas, e ficaram temerosos ante as coisas que descobriram. Trata-se de algo muito mais sensacional do que eles imaginavam. É uma verdadeira bomba que faria estremecer as religiões cristãs em seus alicerces".

(John Marco Allegro - Professor da Universidade de Manchester)

Fonte: Winkpedia

Em 1970 o estudioso bíblico e especialista nos Manuscritos do Mar Morto, John Allegro, propôs a inexistência de Jesus Cristo. A tese de Allegro associou a noção de um deus-homem a visões induzidas por narcóticos. A planta alucinógena em questão era o Amanita Muscaria, o cogumelo fálico, provavelmente usado pelos primeiros cristãos e interpretado como nascido de uma virgem (i.e. sem sementes) e “Deus feito carne.”

Allegro foi submetido a fúria impiedosa e relegado ao ostracismo. Morreu em 1988.


A Enigmática cidade de Mohenjo Daro

É um sítio arqueológico com mais de 4.000 anos de antiguidade que apresenta uma apaixonante interrogação. Antiga sede de uma civilização da qual se ignoram as causas do repentino desaparecimento, foi o local onde se adotou uma forma de escrita de tipo pictográfico, cujo significado nos é ainda desconhecido, e onde também se usavam roupas de algodão, as mais antigas já descobertas. Mohenjo Daro é um local onde não existem tumbas, mas é chamado de Colina dos Mortos e o lugar onde estão os esqueletos é extremamente radioativo.

A maioria são esqueletos com traços de carbonização e calcinação de vítimas de morte repentina e violenta. Não são corpos de guerreiros mortos nos campos de batalha, mas sim restos de homens, mulheres e crianças. Não foram encontradas armas e nenhum resto humano trazia feridas produzidas por armas de corte ou de guerra. As posições e os locais onde foram descobertas as ossadas indicam que as mortes foram repentinas, sem que houvesse tempo hábil para que as vítimas dessem conta do que estava ocorrendo. As vidas das pessoas foram ceifadas enquanto realizavam suas atividades diárias. Passaram do sono à morte junto a dezenas de elefantes, bois, cães, cavalos, cabras e cervos.

Mohenjo Daro situa-se aproximadamente a 400 milhas de Harappa. Foi construida por volta de 2600 a.C., e foi abandonada por volta de 1700 a.C., provavelmente devido a uma mudança do curso do rio que suportava esta civilização.






Mohenjo Daro foi redescoberto na década de 20 do século XX pelo arqueólogo Sir John Marshall. O seu automóvel ainda se encontra no museu de Mohenjo Daro, evidenciando a sua presença, luta e dedicação a Mohenjo Daro.

A linguagem da Civilização harappeana ainda não foi decifrada e o verdadeiro nome da cidade, assim como o de outras cidades escavadas em Sindh, Punjab e Gujarat, é desconhecido. "Mohenjo Daro" significa em Sindhi "Monte dos Mortos."


Essa foto aérea nos mostra as impressionantes ruínas de Mohenjo Daro, situadas a cerca de 400 quilômetros ao norte do Paquistão e onde habitou há muito milênios uma antiga civilização. Os restos dessa cidade se estendem por mais de dois quilômetros e o arqueólogo David Davenport concluiu que naquelas ruínas, onde aliás os atuais habitantes evitam e até chamam de "O campo da Morte", ocorreu há mais de 6.000 mil anos o epicentro de.... UMA EXPLOSÃO NUCLEAR! Um calor infernal derreteu as rochas e as edificações, comprovadamente tendo se irradiando em ONDAS DE CHOQUE que revelaram três diferentes graus de destruição! Nas suas camadas inferiores, Davenport descobriu alguns esqueletos dos antigos habitantes, abraçados como se tivesse inutilmente tentado se proteger daquele calor infernal e maldito que volatilizou tudo! E QUEM extamente utilizava armamentos nucleares naqueles tempos?




Davenport

Em 1978, um estudioso da língua escrita chamado David Davenport, cidadão britânico na Índia, juntamente com o redator Italiano Ettore Vicenti, procederam à uma releitura de clássicos como o Ramayana. Esse texto é o mais extenso escrito com mais de mil estrofes e integrando o confuso Mahabharata (Grande Índia em sânscrito) o grande épico hindu recheado de relatos de guerras e aventuras em épocas míticas, ditado por Krishna-Dwaipayana Vyasa, o compilador. Sua versão completa, incluindo O Bhagavad Gita, dataria do século VIII a.C. Certas passagens soam hoje bastante sugestivas, pois parecem fazer menção a artefatos bélicos; o valoroso Aswatthaman, resoluto, tocou a água e invocou o braço de Agneya (O fogo). Apontando para seus inimigos, disparou uma coluna explosiva que se abriram em todas as direções e causou fogo como luz sem fumaça, seguido de uma chuva de faíscas que cercaram o exército dos Partha completamente. Os quatro pontos cardeais se cobriram de cinzas, e um vento violento e mal começou a soprar. O sol parecia girar ao contrario, o universo parecia estar febril, os elefantes, aterrorizados, correram por suas vidas. "A água ferveu e os animais aquáticos demonstraram intenso sofrimento."Os arqueólogos responsáveis por esse sítio simplesmente varreram para debaixo do tapete as evidencias de algo que não se enquadra em uma explicação assim tão cômoda e simples. Mohenjo-Daro teria existido no Vale do Indo, atual Paquistão, e talvez a eterna rivalidade entre hindus e paquistaneses tenha feito com que se subestimasse a importância daquela civilização.

"Algumas estrofes mais a frente, O Mahabharata, descreve os efeitos de outra arma, a Narayana: "Os guerreiros retiraram suas armaduras e os lavaram na água". Em épocas antigas, tudo isto poderia soar como meras metáforas, mas na era atômica nos faz pensar na destruição de Hiroshima e Nagasaki. "De fato, por incrível que possa parecer, há inúmeras descrições que nos remetem a alta tecnologia, o glossário de armas do Mahabharata compilado pelo ilustre sanscritista Hari Prasad Shastri menciona uma chamada Kamaruchi, a 'flecha inteligente', que ia aonde se queria que fosse e pode ser interpretada como um míssil teleguiado moderno. E ainda O Murchchdhana, menciona uma arma que suspendia os sentidos humanos, um possível gás sonífero, algo do Nadana, que produzia alegria como o gás hilariante, e o Shabdavetiva, outra flecha, desta vez que seguia os sons e perseguia objetos ocultos, como os mísseis atuais que seguem ondas sonoras produzidas por aviões inimigos", descreve Davenport.




Os textos hindus não cansam de mencionar os mais variados tipos de artefatos voadores. O termo sânscrito vimana, por exemplo, significa "ave artificial habitada". Os manuscritos de época as descrevem como máquinas voadoras cujo "interior não é nem demasiado quente, nem demasiado frio, moderado em qualquer estação do ano". Seriam as vimanas dotadas de ar-condicionado? Davenport e Ettore encontraram no Ramayana passagens intrigantes, como a do capitulo 81 do Uttara Kanda, que relata a saga dos habitantes da cidade de Lanka, ou ilha, assim chamada porque se encontrava isolada pelas águas do Rio Indo. Os estudiosos concluíram, após longas pesquisas, que Lanka corresponderia à localização de Mohenjo-Daro, centro da arcaica civilização hindu de Harappa, composta de sete cidades, das quais Mohenjo-Daro seria a capital que floresceu até extinguir-se subitamente por volta de 2000 a.C. Certo dia, sua população recebeu um "aviso" de abandonar a cidade no prazo máximo de urna semana, após o que sobreviria urna "grande calamidade, de onde cairia fogo do céu", segundo os escritos. Essa passagem nos faz lembrar Sodoma e Gomorra, da Bíblia.

Altos índices de radioatividade

Escavações arqueológicas, notadamente as britânicas, de há cerca de 30 ou 40 anos atrás, desenterraram com indícios perturbadores, como por exemplo, cadáveres que mostravam sinais de morte súbita e violenta sem que tenha havido luta ou sequer a mínima resistência. Só foram encontrados 13 dos 43 esqueletos em toda a cidade, indicação do que quase toda a população fugiu deixando a maior parte de seus pertences. Foi encontrada a ossada do que pareceu uma família composta de pai, mãe e um menino que moravam juntos, de mãos dadas em plena rua. Permaneceram insepultos, tombados no chão.



Esmagados por urna força inexplicável... Enquanto caminhavam calmamente. É evidente que o que os matou foi rápido, deixou os ossos calcinados. Dada a ausência de vulcões na área, isso torna inexplicável dentro dos moldes tradicionais.





A conclusão de David Davenpot e Vincenti só poderia ser uma: destruição nuclear. As ruas pareciam ter sido varridas no momento da catástrofe. Objetos foram arremessados para os cantos e o epicentro da explosão ficou bem caracterizado como sendo uma área coberta de detritos negros e restos de argila derretida e vitrificada. O Instituto de Mineralogia de Roma analisou algumas amostras e constatou que haviam sido expostas a temperaturas altíssimas, de cerca de 1.500° C, e o que é mais curioso: por apenas uma fração de segundo. Há, por exemplo, vasos fundidos de um lado e totalmente intactos do outro, indicando fusão incompleta. Excluiu-se totalmente a possibilidade de incêndio por fogo ou fornos convencionais, já que estes não teriam a capacidade de produzir tamanha diferença de temperatura em tão pouco tempo.




Além disso, os danos verificados nas casas eram proporcionais a distância que se encontravam do epicentro da explosão. Aquelas situadas na área central foram calcinadas por completo, sem que restassem sequer suas paredes. A urna certa distância do epicentro, alguns muros ainda permaneceram de pé. Nos subúrbios da cidade ficaram intactas paredes altas de até três metros de altura. Indubitavelmente a explosão ocorreu no ar à urna considerável altura do solo. O epicentro mede aproximadamente 50 m de diâmetro, dentro do qual toda a matéria se encontra completamente cristalizada, fundida e estéril, apresentando até hoje altos índices de radioatividade. Hoje, os animais que vagueiam para região contornam prudentemente a área, negando-se a cruzá-la, daí a fama de cidade mal-assombrada. A uns dez metros a partir do epicentro, os tijolos estão fundidos apenas de um lado, indicando a direção das chamas a partir do centro. Segundo Davenport, este é o evento descrito no Mahabharata: "A fumaça branca e quente mil vezes mais brilhante que o sol, ergueu-se em infinito brilho e reduziu a cidade a cinzas, a água ferveu, cavalos e carruagens pegaram fogo aos milhares, e os cadáveres que caíram estavam mutilados pelo horrendo calor até não mais serem reconhecíveis".



Ainda no Mahabharata encontramos outra excelente descrição de algo que nos remete a uma guerra nuclear, a de que Arjuna recebeu urna "arma celeste que não pode ser usada contra seres humanos, pois poderia destruir o mundo todo", mas que deveria ser usada contra "aqueles que não são seres humanos". Uma das melhores referências a um conflito atômico se encontra neste trecho:




"Era um único projétil, detendo em si toda a força do universo. Uma coluna incandescente de fumaça e fogo, com o brilho de mil sois, erguendo-se em seu esplendor. Uma arma desconhecida, um trovão de ferro, gigantesco mensageiro da morte, que reduziu a cinzas toda a raça dos Vrishnis e dos Andhakas. Seus cadáveres estavam tão queimados que ficaram irreconhecíveis. As unhas e oscabelos caíram. Os potes se quebraram sem causa aparente, e as aves ficaram brancas. Em poucas horas toda a comida estava envenenada. E para escapar do fogo, os soldados se atiraram nos riachos para lavar a si mesmos e a seus equipamentos."

Se há 4.500 a.C. anos estivéssemos no Mar Arábico e subíssemos o rio Indo por alguns quilômetros, onde hoje se encontra o Paquistão na Península Indiana, encontraríamos muitas aldeias agrícolas e cidadelas no que pareceria um cenário ideal para surgir dali uma cidade de muito destaque naquela região, e, eis que surge: Mohenjo Daro.

Só foram tomar conhecimento de suas ruínas nas primeiras décadas do século XX e após as análises iniciais constatou-se que ali por volta de 4.500 - 3.000 a.C. existiu uma extraordinária cidade que era: "composta de casas espaçosas de dois e mais andares, que, com sua base de 70 a 150 metros quadrados superavam em muito as medidas da construção residencial social de nossos dias."

Como boa parte das cidades daquela época ela era o reflexo de uma grande civilização que tudo indica polarizava uma vasta região do Indo. Possuía celeiro público e torres que eram construídas com tijolos cozidos e uma avenida o sentido norte sul que media 800 m de comprimento por 11de largura.



Havia casas de banhos com água aquecida e um sistema de esgoto que até então deveriam ser os únicos no mundo. Pelas ruínas existentes estudiosos calculam que a população de Mohendo Daro deveria ser algo em torno de 70.000 hab., para o mundo da época, uma população considerável. O artesanato da cidade nos dá prova que os habitantes dali era exímios artesão e dominavam considerável tecnologia.

Fabricavam vários utensílios domésticos e armas adornadas com cobre, bronze, prata e ouro; também notaram o emprego do vidro.



Tudo indica que o povo de Mohendo Daro manteve relações comerciais com povos da Mesopotâmia. Porém muita coisa da cidade permanece indecifrável como sua escrita e faltas de relatos e lendas que esclareçam o surgimento e o desaparecimento dessa cidade que dominou o vale do Indo milênios antes de Cristo.

Depois de um grande florescimento, por volta de 1.500 a.C. a cidade teve um fim violento. Provavelmente foi conquistada e destruídas pelos arianos, povo nômade e com uma certa aversão à cidade e que já vinha ganhando espaço através de conquistas na Pérsia.

O Ramayana

O pesquisador alemão Dr. Gerhard R. Steinhiiuser em seu livro o Herdeiro dos Astronautas (Artenova, 1970), relata outra passagem do Ramayana igualmente significativa: "Quando o deus Rama foi ameaçado por um exército de macacos, ele colocou sua flecha mágica em ação. Esta produziu um trovão luminoso, mais forte que o calor de mil sois, transformando tudo em cinzas. Os cabelos dos sobreviventes caíram, suas unhas se desintegraram". A hipótese de destruição nuclear é reforçada pelas lendas colhidas entre os atuais habitantes do local. Eles contam que o "Grande Senhor do Céu, enfurecido com os habitantes daquela cidade, hoje um deserto imprestável, destruiu-a com uma luz que brilhou como mil sois e que ressoou por muitas milhas de distância". A população acredita que aquele que se atrever a percorrer aquele solo amaldiçoado será assaltado pelos maus espíritos e venha a morrer logo - talvez venham mesmo, mas pela radiação ainda existente ali.

No trecho a seguir encontra-se em urna das mais velhas crônicas difundidas, o livro Estâncias de Dzyan, pergaminhos antigos de origem tibetana que conteriam registros de toda a evolução da humanidade em uma língua desconhecida denominada Senzar:




"A separação não trouxe paz para esses povos e sua ira alcançou um ponto tal que o governante da cidade original levou consigo um número de guerreiros e eles se elevaram nos céus em uma grande nave metálica brilhante. À medida que perceberam que uma grande liga de seus inimigos estava ali presente, eles arremessaram uma lança brilhante que se assentava em um raio de luz que incendiou parte da cidade inimiga em uma grande bola de fogo que se lançou aos céus, alcançando as estrelas. Todos que estavam na cidade queimaram-se horrivelmente, e os que não estavam dentro, porem próximos, queimaram-se também. E aqueles que olharam para a lança de fogo ficaram cegos para sempre. E os que entraram na cidade a pé, adoeceram e morreram, e até pó dessa cidade fez-se venenoso, bem como os rios que cruzavam a cidade.

Ninguém se atreveu a voltar ali, e gradualmente à cidade tomou-se poeira e foi esquecida pelos homens."Davenport e Ettore admitem que as máquinas voadoras e artefatos nucleares não condizem com o nível tecnológico alcançado por aquele povo ou qualquer outro da antiguidade. Por isso mesmo, Davenport especula que o "Senhor do Céu" veio de algum outro lugar, agindo como agiram os colonizadores da Idade Moderna, com brutalidade e truculência. "Talvez Mohenjo-Daro tenha sido vítima de uma punição exemplar, intencionalmente infligida por meio do despejo de uma bomba atômica". Catedráticos riem dessa possibilidade, afeitos aos fundamentos da arqueologia convencional, preferindo teimar na insustentável e cômica hipótese da inundação. Alguns cientistas sugeriram que Mohenjo-Daro pudesse ter sido atingida por um meteoro, o que explicaria a fusão das pedras de cerâmica e os corpos calcinados. Mas isso não explicaria porque a cidade foi evacuada imediatamente antes do impacto, os animais foram abandonados e até mesas postas foram deixadas para trás. Tudo isto invalida a hipótese de meteoro, pois não teria havido tempo para uma evacuação prévia em massa.

No século II a.C., o grande imperador budista Ashoka recebeu nove livros escritos por seus sábios que descreviam essas armas espetaculares e avançavam por anos outros domínios da ciência. Porém, coma Ashoka se opunha fortemente a guerra, ordenou que tais textos fossem destruídos, evitando assim seu mau uso no futuro. Sabe-se apenas que certas passagens mencionariam coisas como a laghima, o poder de vencer a gravidade girando-se em sentido oposto aquele da mesma, e os astros, naves voadoras e seus poderes de invisibilidade e destruição. Ou ainda o garima, o poder de alterar o peso dos objetos, e talvez a sua relação espaço-tempo. Embora Ashoka tenha ordenado a destruição desses livros, parece que os monges tibetanos ainda o possuem, pelo menos em parte, e graças aos ensinamentos neles contidos são capazes de fazer levitar rochas em cerimoniais musicais proibidas aos leigos.

De fato, é urna crença comum entre os hindus a idéia de que os antigos possuíam inúmeros poderes secretos, ou Siddhis, que hoje se restringem aos iluminados ou que se perderam por completo, devido à degeneração do antigo conhecimento. Seja como for, os restos de Mohenjo-Daro sobreviveram coma uma forte evidência de que algo realmente estranho e inusitado aconteceu ali, algo que a arqueologia oficial insiste em negar, algo que vai de encontro à crença normalmente aceita de uma linearidade no desenvolvimento da civilização nos moldes da ciência ocidental.



FONTE: TRECHO DO LIVRO DE DAVID HATCHER CHILDRESS “VIMANA” AERONAÚTICA DA ÍNDIA ANTIGA. TRECHO DA REVISTA UFO Nº 126.

WOLF, Schneider. De Babilônia a Brasília. 2ed. [trad. Guttorm Hanssen] São
Paulo: Boa Leitura, [1960 - ?]. pp.43-45.

WHEELER, Sir Mortimer.Índia e Paquistão. 20 vol.[trad. Tomé Santos Júnior]
Lisboa:Editorial Verbo, 1970. Pp.96-221

Wikipédia

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Globekli Tepe - Pedras de 12.000 A.C. podem demarcar a localização do Jardim do Edem


Um pastor curdo, andando pelo deserto em 1994, fez o que pode ser a maior descoberta arqueológica de todos os tempos. Uma descoberta que pode revolucionar a história das religiões e desvendar a verdade sobre as histórias bíblicas do Jardim do Éden.

Andando com seu rebanho em uma tarde de verão ele encontrou duas pedras com um formato estranho. Voltando a aldeia resolveu contar sobre seu achado. Afinal as pedras poderiam ser algo importante.

Poucas semanas depois a notícia da descoberta do pastor de ovelhas chegou ao conhecimento dos curadores do museu da cidade de Sanliurfa que entrou em contato com o German Archaeological Institute em Istanbul e, no final de 1994 o arqueólogo alemão Klaus Schmidt chegou ao sítio de Gobekli Tepe. O que o Sr. Schimdt encontrou pode mudar a história da humanidade.

Em um momento de rara concordância, arqueólogos de todo o mundo concordam com a importância do sitio de Gobekli Tepe. E deixa a grande maioria deles estupefatos e excitados. Uma descoberta digna dos filmes de Indiana Jones, só que na vida real, documentada e registrada.

O que o pastor de ovelhas encontrou foi a parte superior de dois monólitos em forma de T as primeiras de um sítio muito maior composto de monumentos, paredes e colunas de pedras, cobertas de entalhes de animais: Javalis, patos, serpentes, leões.

Os entalhes apresentam algumas figuras que parecem humanas, com os braços estilizados e, funcionalmente, todo o conjunto parece ser um templo ou um lugar para rituais.

Para datação, foram escavadas 45 destas “pedras” que estão organizadas em círculos, mas medições geomagnéticas indicam que existem algumas centenas de outras pedras esperando para ser escavadas.

Até agora é isso. Gobekli Tepe poderia entrar para a história como sendo o Stonehenge turco não fossem alguns fatores que tornam esse sitio único, chegando ao limite do fantástico e extraordinário.

O primeiro detalhe surgiu da datação por carbono. As pedras têm entre 12000 e 13000 anos. Ou seja, foram construídas 10.000 anos antes de Cristo. Para comparação, as pedras de Stonehenge foram levantadas 3000 anos antes de Cristo e as pirâmides de Gizé são datadas de 2500 anos antes de Cristo. Colocando o sitio de Gobekli Tepe como o mais antigo achado arqueológico da história, batendo os concorrentes com vantagem astronômica.

As pedras são anteriores a idade do bronze, a escrita, a cerâmica. São anteriores a tudo que conhecemos e como diabos os homens das cavernas fizeram tal obra?

O Sr. Schimdt especula que, durante décadas, grupos de caçadores ocuparam o lugar durante a construção, vivendo em tendas e caçando e comendo. Pontas de flechas encontradas no local suportam essa versão e confirmam a datação dos monumentos.

Por si só, a revelação que caçadores pré-tudo, tiveram a capacidade de construir um monumento como o encontrado em Gobekli Tepe, muda toda a concepção histórica que temos da evolução humana. Dotando os homens deste período de uma sofisticação inimaginável até agora. Quase como se os Deuses tivessem descido dos céus para construir Gobekli Tepe por conta própria.

conexão bíblica.

O Sr. Schimdt acredita que Gobekli Tepe seja um templo do que conhecemos hoje como o Jardim do Éden. Para entender como um cientista chega a uma conclusão destas precisamos entender que, para muitos de nós, o Jardim do Éden não passa de uma lenda ou uma metáfora da pureza da humanidade no começo dos tempos.

Para os estudiosos a história contém uma função didática e pode ter sido uma forma de registrar os traumas sofridos quando fomos forçados a deixar a caçada pela agricultura. Como está descrito na bíblia, logo no primeiro livro, de forma poética.

Sabemos que a mudança foi traumática por que fósseis da época mostram que os efeitos dessa mudança. As pessoas cresciam menos e menos saudáveis enquanto seus corpos se adaptavam a nova dieta e aos rigores da agricultura primitiva. Certamente essa mudança não foi realizada por vontade própria. Alguns historiadores acreditam na extinção de animais ou em fatores climáticos capazes de forçar essa mudança.

O Sr. Schimdt acredita em outra possibilidade.

“Para criar este templo, os caçadores devem ter se reunido aqui em grande número. E, uma vez que a obra estava concluída, devem ter se congregado em adoração. Neste momento eles devem ter percebido que seria impossível alimentar tanta gente com caçadas e coleta… então eu acredito que a religião tenha motivado a agricultura.”

Para suportar essa versão está a certeza histórica de que, a mudança para a agricultura ocorreu nesta mesma região. O que não sabemos ainda é o que motivou essa mudança. Os primeiros porcos e ovelhas domesticados são de uma região a cem quilômetros de Gobkli Tepe. O trigo que comemos hoje descende do trigo plantado nas colinas de Gobekli Tepe a milhares de anos e cereais como o arros e a aveia também podem ter sua origem traçada até essa região do mundo.

Isso não é tudo. Além de mudarem para uma forma mais trabalhosa de vida esses primeiros fazendeiros tiveram que enfrentar um desastre ecológico. O estudo do solo da região deserta que temos hoje indica que há 10.000 anos essa região foi um verdadeiro “paraíso” na Terra. Uma região cortada por rios, planícies, montanhas e vales verdejantes. A agricultura destruiu tudo isso, talvez no primeiro desastre ecológico da história.

Há medida que campos eram plantados e árvores derrubadas o micro clima da região mudou, a terra foi exposta a erosão e a terra da fartura tornou-se a terra do suor e trabalho árduo.

Por certo, alguns vão dizer que essas teorias não passam de pura especulação, por mais evidência histórica que as comprovem.

Na Bíblia diz que o Éden estava entre 4 rios incluindo o Tigre e o Eufrates. GobeKli Tepe está entre o Tigre e o Eufrates. Um texto assírio antigo coloca Beth Eden (a casa do Éden) a 100 km de onde está Gobekli Tepe. Um outro livro do antigo testamento diz que as crianças do Eden estavam em Thelasar, uma cidade síria próxima a Gobekli Tepe. A própria palavra Eden tem origem na palavra suméria para planície e Gobekli Tepe se encontra na planície de Harran.



Quando colocamos tudo isso junto com as recentes descobertas históricas e o suporte de descobertas anteriores parece perfeitamente plausivel colocar o Eden em Gobekli Tepe. Se assim for, parece que a coisa acabou mal. Foram encontrados esqueletos (Crânios) adultos no que pode ter sido os primeiro rituais de sacrifício humano da história.






Há, mais ou menos, 8000 anos os habitantes da região enterram todas as construções de Gobekli Tepe em toneladas de areia, criando as colinas artificiais onde o pastor de ovelhas costuma levar seu rebanho para pastar.

Fonte: Dailymail
05.03.2009

A decoberta rendeu um livro publicado com o título: The Genesis Secret by Tom Knox - is published by Harper Collins.


Globekli Tepe


GÖBEKLI TEPE RECONSTRUCTED



Civilizações Perdidas Göbekli Tepe

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